Carta





Não aqui: antes.

Como alguma madrugada em distância de cuspe, voltei lá. Esgoto em calha que renderia sobrevivência.

Havia mais ainda que desconsiderei como avanço e mesmo assim segui, amanhã o inútil já esgotado.

A escada tentava conter uma febre fria escorrendo do manual e gotejava esboço de luneta suja.

Capinei um poema de carne horas atrás, soquei num buraco de concreto e foi tão grande a fissura que sumiu!

Agora não antes: aqui.

..

10 comentários:

Anônimo disse...

Amor

Já limpei a casa, lavei a louça, botei o lixo pra fora e os panos de chão estão na máquina lavando. A Lola não quer saber de comer (acho que não gostou dessa última ração), só que continua destruindo as almofadas da sala. Logo irei dar uma saída, talvez coma um acarajé daquela baiana perto de casa, mas a saudade que sinto de você é demais e tudo parece meio chato. Ainda bem que você volta logo. Hoje é dia de cinema.

Beijos

Ah... Quanto ao texto, quanto à carta, dá uma olhada nela hoje e veja o que está escrito, se mudou alguma coisa.

Luis - Surprises - Raton

Anônimo disse...

Quanta coisa!

bj
Dani

Izabel Xarru disse...

puta q o pariu!
depois dessa COISA, falar o que?
tá: irretorquível, emudecedor.
grazzi, vc...

Zisco disse...

Tia Grazzi, não vou ser eu que vou me meter falar sobre o buraco tão sólido quanto o concreto em que foi feito.

Anônimo disse...

Quer uma crítica pra essa merda que escreveu?
Socar sua carinha até quebrar seus dentes me daria muito prazer.

Anônimo disse...

"Essa mulher é tão terrível que deixa o mundo sem graça" rsrs

Pois é!! seu silencio, boca, textos ou seja la o que for me perturbam tanto que me sinto pronto para morrer.

eu que te vejo
e não me contenho
choro

Lan

Izabel Xarru disse...

socar carinha? esse anônimo é sadô? ou é imbecil com força?

Izabel Xarru disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Grazinha
Eu nem queria te amar tanto assim
...

Paulo Castro disse...

O Passado.
Voltar ao local do crime: aquele livro soberbo: "atire no pianista": sei como não, mas vi um porto, muitos navios SOLITÁRIOS e a lua era forte. Eu andava procurando com muito cuidado no chão úmido, por mim passavam marinheiros zombeteiros, um Jean Genet de pau em riste e oferecido, prostitutas de chicletes.
Teu poema em que o verso final é o que faltou para em repeteco duplo, fazer-se um soneto é o achado que eu procurava nesse lugar: Passado.
Agora de muro e medo, o que fazer com ele ?
Beijos.
º